quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Prof. Moacir participa da formatura da 1ª turma do projeto Primeiro Ponto

O secretário de Educação e vereador licenciado, prof. Moacir de Souza, participou nesta quarta-feira [4] da formatura da 1ª Turma do projeto ‘Primeiro Ponto’ de desenvolvimento social, do Instituto de Educação Popular Alternativo – IEPA [Av. Sta. Helena, 845 – V. Paraíso].


O projeto, parceria do Iepa, do prof. Moacir e de empresários do setor, oferece curso gratuito de corte e costura industrial na sede do instituto. São duas professoras e 15 máquinas para 30 alunas divididas em dois grupos.

O curso começa de forma bem simples, com a apresentação das máquinas. Em seguida as alunas aprendem a passar a linha pela agulha, encher a canelinha, costurar retalho e pequenas peças, como bermuda e finalizam desenvolvendo peças mais complexas.

Dezoito pessoas da turma inicial receberam o certificado de conclusão do curso. Na próxima segunda-feira [9] começam as aulas para uma nova turma de 30 alunas. As aulas acontecem de manhã, das 8 às 12h e à tarde, das 13 às 17h.

Para o presidente do Iepa, Jorge Ferro Brandão o curso é a realização de um sonho. “O prof. Moacir foi o primeiro que acreditou no projeto. Ser político é ter compromisso com o povo, como ele tem. O prof. Moacir possibilitou que o curso acontecesse. Graças a ele hoje estamos entregando o diploma para a 1ª turma”, disse Brandão.

“Há três meses abrimos o primeiro curso e hoje voltamos para entregar o certificado e receber a turma que começa”, disse o Prof. Moacir que continuou: “Todas que estão recebendo o certificado tem indicativo de trabalho. Quem não tinha perspectiva de trabalho agora tem”.

O prof. Moacir explicou que em 2008, na campanha eleitoral, esteve em várias oficinas de costura em companhia de Jorge Brandão. Neste período viram diversas plaquinhas que diziam ‘precisa-se de costureira’. À época Brandão disse que se o Prof. Moacir ganhasse a eleição, eles montariam uma escola de corte e costura. “Venci a eleição e nós fizemos a escola, promessa cumprida”, disse o prof. Moacir que finalizou parabenizando as novas costureiras, “pelo esforço, por aceitarem o desafio e estudar”.

Para uma das alunas Clarice Aparecida Morais [Parque Jurema], 47 anos, o curso foi o que ela esperava. “Agora pretendo montar uma pequena empresa familiar, com minha mãe [Aparecida Silva dos Santos] que fez o curso comigo e minha sobrinha”.

Marlene Garcia de Matos Mesquita [V. paraíso], 57 anos, outra aluna elogiou bastante o curso. “Não esperava aprender tudo que aprendi. Nunca tinha costurado e agora sou overloquista”.

A Profª Josélia Maria Pequeno disse que a maioria das alunas chegam sem nenhuma noção de costura. Por isso é importante a didática, que ajuda dosar a ansiedade. “No início elas não sabem nem ligar o motor da máquina. As alunas são adultas, mas iniciantes no mundo da costura. Nesse período elas aprenderam a fazer peças completas. O trabalho delas eu indicaria com convicção”.
“As alunas tiveram um bom desempenho. A força de vontade ajuda muito”, disse Maria Aparecida Canuto Ferro, a outra professora.

O principal objetivo do curso que tem duração de três meses, é preparar o profissional para o mercado de trabalho. Há uma grande demanda por profissionais com este perfil no mercado.

Além do aprendizado e aperfeiçoamento, o curso também oferece certificação e a possibilidade da costureira desenvolver seu trabalho de forma legalizada, abrindo sua própria firma através do programa Micro Empresário Individual, do Governo Federal. Com R$ 53,00 de mensalidade, o MEI oferece ao contribuinte todos os benefícios do INSS – aposentadoria, licença por acidente de trabalho, licença gestante, entre outros.







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