O secretário de Educação e vereador licenciado, prof. Moacir de Souza, participou nesta quarta-feira [4] da formatura da 1ª Turma do projeto ‘Primeiro Ponto’ de desenvolvimento social, do Instituto de Educação Popular Alternativo – IEPA [Av. Sta. Helena, 845 – V. Paraíso].O projeto, parceria do Iepa, do prof. Moacir e de empresários do setor, oferece curso gratuito de corte e costura industrial na sede do instituto. São duas professoras e 15 máquinas para 30 alunas divididas em dois grupos.
O curso começa de forma bem simples, com a apresentação das máquinas. Em seguida as alunas aprendem a passar a linha pela agulha, encher a canelinha, costurar retalho e pequenas peças, como bermuda e finalizam desenvolvendo peças mais complexas.
Dezoito pessoas da turma inicial receberam o certificado de conclusão do curso. Na próxima segunda-feira [9] começam as aulas para uma nova turma de 30 alunas. As aulas acontecem de manhã, das 8 às 12h e à tarde, das 13 às 17h.Para o presidente do Iepa, Jorge Ferro Brandão o curso é a realização de um sonho. “O prof. Moacir foi o primeiro que acreditou no projeto. Ser político é ter compromisso com o povo, como ele tem. O prof. Moacir possibilitou que o curso acontecesse. Graças a ele hoje estamos entregando o diploma para a 1ª turma”, disse Brandão.
“Há três meses abrimos o primeiro curso e hoje voltamos para entregar o certificado e receber a turma que começa”, disse o Prof. Moacir que continuou: “Todas que estão recebendo o certificado tem indicativo de trabalho. Quem não tinha perspectiva de trabalho agora tem”.O prof. Moacir explicou que em 2008, na campanha eleitoral, esteve em várias oficinas de costura em companhia de Jorge Brandão. Neste período viram diversas plaquinhas que diziam ‘precisa-se de costureira’. À época Brandão disse que se o Prof. Moacir ganhasse a eleição, eles montariam uma escola de corte e costura. “Venci a eleição e nós fizemos a escola, promessa cumprida”, disse o prof. Moacir que finalizou parabenizando as novas costureiras, “pelo esforço, por aceitarem o
desafio e estudar”.Para uma das alunas Clarice Aparecida Morais [Parque Jurema], 47 anos, o curso foi o que ela esperava. “Agora pretendo montar uma pequena empresa familiar, com minha mãe [Aparecida Silva dos Santos] que fez o curso comigo e minha sobrinha”.
Marlene Garcia de Matos Mesquita [V. paraíso], 57 anos, outra aluna elogiou bastante o curso. “Não esperava aprender tudo que aprendi. Nunca tinha costurado e agora sou overloquista”.
A Profª Josélia Maria Pequeno disse que a maioria das alunas
chegam sem nenhuma noção de costura. Por isso é importante a didática, que ajuda dosar a ansiedade. “No início elas não sabem nem ligar o motor da máquina. As alunas são adultas, mas iniciantes no mundo da costura. Nesse período elas aprenderam a fazer peças completas. O trabalho delas eu indicaria com convicção”.“As alunas tiveram um bom desempenho. A força de vontade ajuda muito”, disse Maria Aparecida Canuto Ferro, a outra professora.
O principal objetivo do curso que tem duração de três meses, é preparar o profissional para o mercado de trabalho. Há uma grande demanda por profissionais com este perfil no mercado.
Além do aprendizado e aperfeiçoamento, o curso também oferece certificação e a possibilidade da costureira desenvolver seu trabalho de forma legalizada, abrindo sua própria firma através do programa Micro Empresário Individual, do Governo Federal. Com R$ 53,00 de mensalidade, o MEI oferece ao contribuinte todos os benefícios do INSS – aposentadoria, licença por acidente de trabalho, licença gestante, entre outros.
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