Menos de uma semana se passou após o final da 2ª edição do Salão do Livro de Guarulhos – cidade amiga da leitura. É pouco tempo para que tenhamos informações mais precisas, mas o suficiente para refletir sobre o futuro próximo deste evento que já é um dos maiores da nossa cidade. Guarulhos acolheu e inseriu o ‘salão’ no calendário oficial da nossa cidade e isso deve ser comemorado.O Salão do Livro tem nos proporcionado momentos tão felizes, que de forma natural e até involuntária, a todo o momento somos ‘convidados’ a pensar nas próximas edições.
Este ano o Salão do Livro de Guarulhos chegou a 8 mil m², com estacionamento para cerca de 600 vagas; fisicamente o nosso ‘salão’ está de bom tamanho para o porte da nossa cidade. O que precisamos agora é ampliar o debate, promover discussões temáticas sobre a produção literária na América Latina, dialogar com nossos irmãos de Cuba Chile ou Argentina, entre outros.
Para a formação de novos leitores e jovens escritores, a aproximação com os autores é de fundamental importância. E isso nós conseguimos com o Salão do Livro de Guarulhos que trouxe à nossa cidade grandes nomes da literatura mundial como José Eduardo Agualusa, Ruy Castro e Domício Proença Filho para falarem sobre seus processos de criação.
Bate papos com esses autores revelaram para o público, principalmente para os mais jovens, que a principal fonte de inspiração do cronista é o dia a dia. Basta apurar os olhos e os ouvidos para que tudo vire poesia, literatura.
A programação completa do Salão do Livro somou mais de 70 atrações, abrindo espaço para a diversidade cultural e intelectual. Novos artistas e escritores consagrados estiveram em nosso ‘salão’, entre eles, Arnaldo Antunes, Mário Prata, Flávio Gikovate, José Manuel Prieto, Zéu Britto, Contardo Calligaris e Zé Bocca, além dos escritores da cidade, representados pela Academia Guarulhense de Letras e pelo Lê Guarulhos, com autores independentes.
Esses encontros foram fundamentais para que tivéssemos a participação de todos os públicos, de todas as classes sociais. O fato de o ‘salão’ ser gratuito também foi determinante, assim como sua realização no Parque Cecap, o que facilitou o acesso da população.
Vale a pena incentivar a leitura, como fazemos com o programa ‘Meus Livros’ que está distribuindo mais de 170 mil livros para alunos das Escolas da Prefeitura e com o CredLivro de R$ 150,00 e a Notinha Legal de R$ 8,00 usados por professores e alunos para aquisição de livros de suas preferências no Salão do Livro.
Finalizando, gostaria de citar um pensamento do escritor Jorge Luis Borges. “Dos diversos instrumentos do homem, o mais assombroso é, sem dúvida, o livro. Os outros são extensões de seu corpo. O microscópio, o telescópio, são extensões da vista; o telefone é a extensão da voz. Mas o livro é outra coisa: o livro é uma extensão da memória e da imaginação”
Esperamos com o Salão do Livro, que recebeu cerca de 200 mil pessoas, mostrando a capacidade de Guarulhos em realizar grandes eventos, ter contribuído com a memória da nossa cidade, despertando a imaginação do povo guarulhense.
Prof. Moacir de Souza
Secretário de Educação
*Este artigo foi publicado no jornal Diário de Guarulhos em 14/5.
Este ano o Salão do Livro de Guarulhos chegou a 8 mil m², com estacionamento para cerca de 600 vagas; fisicamente o nosso ‘salão’ está de bom tamanho para o porte da nossa cidade. O que precisamos agora é ampliar o debate, promover discussões temáticas sobre a produção literária na América Latina, dialogar com nossos irmãos de Cuba Chile ou Argentina, entre outros.
Para a formação de novos leitores e jovens escritores, a aproximação com os autores é de fundamental importância. E isso nós conseguimos com o Salão do Livro de Guarulhos que trouxe à nossa cidade grandes nomes da literatura mundial como José Eduardo Agualusa, Ruy Castro e Domício Proença Filho para falarem sobre seus processos de criação.
Bate papos com esses autores revelaram para o público, principalmente para os mais jovens, que a principal fonte de inspiração do cronista é o dia a dia. Basta apurar os olhos e os ouvidos para que tudo vire poesia, literatura.
A programação completa do Salão do Livro somou mais de 70 atrações, abrindo espaço para a diversidade cultural e intelectual. Novos artistas e escritores consagrados estiveram em nosso ‘salão’, entre eles, Arnaldo Antunes, Mário Prata, Flávio Gikovate, José Manuel Prieto, Zéu Britto, Contardo Calligaris e Zé Bocca, além dos escritores da cidade, representados pela Academia Guarulhense de Letras e pelo Lê Guarulhos, com autores independentes.
Esses encontros foram fundamentais para que tivéssemos a participação de todos os públicos, de todas as classes sociais. O fato de o ‘salão’ ser gratuito também foi determinante, assim como sua realização no Parque Cecap, o que facilitou o acesso da população.
Vale a pena incentivar a leitura, como fazemos com o programa ‘Meus Livros’ que está distribuindo mais de 170 mil livros para alunos das Escolas da Prefeitura e com o CredLivro de R$ 150,00 e a Notinha Legal de R$ 8,00 usados por professores e alunos para aquisição de livros de suas preferências no Salão do Livro.
Finalizando, gostaria de citar um pensamento do escritor Jorge Luis Borges. “Dos diversos instrumentos do homem, o mais assombroso é, sem dúvida, o livro. Os outros são extensões de seu corpo. O microscópio, o telescópio, são extensões da vista; o telefone é a extensão da voz. Mas o livro é outra coisa: o livro é uma extensão da memória e da imaginação”
Esperamos com o Salão do Livro, que recebeu cerca de 200 mil pessoas, mostrando a capacidade de Guarulhos em realizar grandes eventos, ter contribuído com a memória da nossa cidade, despertando a imaginação do povo guarulhense.
Prof. Moacir de Souza
Secretário de Educação
*Este artigo foi publicado no jornal Diário de Guarulhos em 14/5.
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